O Assassino do Aqueduto
O Assassino do Aqueduto, de Anabela Natário, é o
primeiro romance desta jornalista do jornal Expresso.
Esta obra conta a arrepiante história de Diogo Alves, o “Pancada”, que foi
o último condenado à morte em Portugal (executado no dia 19 de Fevereiro
de 1841).
Diogo Alves atirava as suas vítimas do topo dos arcos do Aqueduto das
Águas Livres, em Lisboa, após as ter roubado. Entre 1836 e 1839 matou mais de
setenta pessoas. Porém, não foram estes crimes que levaram à sua detenção e
julgamento. Foi o atroz crime que cometeu contra uma família de um médico que, com trabalho incansável do juiz Bacelar conduziu à sua captura.
Trata-se de um romance repleto
de mistério, que retrata bem o ambiente que se vivia na capital, na primeira
metade do século XIX.
Após o enforcamento, alguns cientistas de Lisboa deceparam a cabeça do bandido para estudarem as possíveis causas dos seus crimes hediondos. Como curiosidade,
acrescenta-se que a cabeça de Diogo Alves está conservada em formol, na
Faculdade de Medicina de Lisboa.
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