Claraboia, de José Saramago
Sinopse:
Trata-se do seu
primeiro livro póstumo, lançado pelos seus familiares cerca de 1 ano e 3 meses
após a sua morte. Foi, no entanto, o segundo livro escrito pelo autor, sob o pseudónimo
“Honorato”. Foi entregue pelo seu autor a uma editora portuguesa, mas não
recebeu resposta relativamente ao mesmo. Quarenta anos mais tarde, quando o seu
autor já tinha alguma fama, a editora contactou-o para que o livro fosse
lançado. Tal não aconteceu, pois Saramago, sem apresentar razões para tal, não
quis que Claraboia fosse publicado em vida.
Claraboia é a história de um prédio com seis inquilinos, sucessivamente,
envolvidos num enredo. “Acho que o livro não está mal construído. Enfim, é um
livro ingénuo, mas que, tanto quanto me recordo, tem coisas que já têm a ver
com o meu modo de ser” (Saramago).
No início dos anos
50, as histórias de moradores de um prédio de uma rua humilde de Lisboa
desenvolvem-se e cruzam-se. Um sapateiro, a sua mulher, um caixeiro-viajante
com a sua esposa estrangeira e um filho vivem no andar térreo; um empregado de
tipografia de um jornal e a sua esposa e mais uma mulher “misteriosa” vivem no
primeiro andar e, por fim, um empregado de escritório e a sua mulher e filha
vivem no segundo e último andar. Através destas personagens, desenvolve-se uma
história que reflete sobre a conduta humana, num Portugal austero e subjugado
pelos costumes.
Claraboia é adaptada para o teatro em 2015, pelo jornalista João Paulo
Guerra, numa encenação de Maria Do Céu Guerra, com cenário de José Costa Reis.
Apresentado Pela Companhia de Teatro “A Barraca”, no Teatro Cinearte.
Em 2017, foi
gravado com este mesmo elenco para ser transmitido pela televisão pública
portuguesa RTP com realização de João Cayatte.
Sem dúvida, um livro interessante, a ler! Boas leituras!
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