quinta-feira, 17 de julho de 2014

Uma Família Feliz


Acabámos de ler Uma Família Feliz, de David Safier. E é uma lufada de ar fresco para as nossas leituras deste verão que se avizinha quente. E não é só por ter referências ao deserto... Referimo-nos aos momentos de boa disposição que esta "família" nos proporciona. 
É que não é fácil ser dona de casa, mulher de carreira e mãe de família quando a casa está um caos, o negócio em crise e a família a desmoronar-se. Para piorar ainda mais o que parece não poder ficar pior, uma maldição transforma todos os elementos desta família em monstros. Sim, monstros...






Rebecca

Rebecca, de Daphne du Maurier (publicado em 1938) é talvez o romance mais conhecido desta autora britânica.
A história começa quando uma jovem humilde vai viver para a mansão “Manderley”, após o casamento com Maxim de Winter, um milionário famoso.Em pouco tempo, a jovem descobre que a memória da falecida esposa de Maxim de Winter, Rebecca, se encontra ainda viva…
É um livro com muito suspense, com personagens intensas e carismáticas, mas longe das obras que podemos classificar como “de terror”. Apresenta uma escrita rica, muito descritiva, que permite visualizar todos os detalhes.

Trata-se de uma obra de grande qualidade, que é indispensável ler, e que se pode encontrar na nossa Biblioteca Escolar! 

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Pássaros Feridos

Pássaros Feridos, de Colleen McCullough, retrata a vida de uma família, os Cleary, passada na Austrália, que percorre três gerações, desde o início do século XX até cerca de cinquenta anos depois. É uma saga de sonhos, paixões negras e amores proibidos.
A ação desenvolve-se, numa vasta fazenda de criação de carneiros, onde os ciclos gigantescos de secas e cheias tornam difícil a vida das personagens, que devido à sua densidade psicológica tornam o livro inesquecível.
É uma apaixonante história de amor, de luta e sacrifício. A intensa ligação de dois corações e de duas almas, a de de Meggie e a do padre Ralph de Bricassart, ultrapassa as arriscadas fronteiras sagradas da ética e do dogma (norma de uma doutrina religiosa que é inquestionável).

Este livro encontra-se na biblioteca da nossa escola e é uma obra a não perder!



O Silo

O Silo, de Hugh Howey, é o primeiro volume de uma trilogia que retrata um mundo pós-apocalíptico. Num gigantesco silo subterrâneo, com cento e quarenta níveis, vive uma comunidade estratificada e rígida, constituída por algumas centenas de pessoas, onde cada vida desempenha um papel específico. A maior proibição consiste em falar do mundo exterior ao Silo. Porém, algumas imagens do mundo exterior são captadas por câmaras de vigilância. Quem se atreve a questionar o que se passa no exterior é obrigado a sair para limpar as câmaras, sem a garantia do regresso com vida…
Esta obra é de leitura compulsiva, repleta de tensão e mistério. É uma obra que agrada a todos os leitores que apreciam a ficção científica!


Eu, Constance, Princesa de Antioquia

Eu, Constance, Princesa de Antioquia, de Marina Dédéyan, é um romance histórico. Dá-nos a conhecer Constance de Hauteville (nascida em 1127 e desaparecida em 1163), que era filha e neta de nobres cavaleiros francos, que se envolveram na conquista de Jerusalém e reinaram em Antioquia. Ela própria viria a reinar, após a morte do seu pai.
Constance vai ter um papel de destaque no governo e nas lutas internas do Principado, em Antioquia, que se tornou cristã entre 1098 e 1268.
O livro aborda de uma forma interessante o Médio Oriente, as Cruzadas e as peregrinações à Terra Santa. Nele convivem as ambições dos cristãos com as alianças com os emires muçulmanos. Também nos dá a conhecer a vida da época, os amores e desamores dos cavaleiros francos, as diferenças culturais e religiosas, que coexistiam no mesmo espaço geográfico.

Esta obra está disponível na Biblioteca da nossa escola! 



             

O Assassino do Aqueduto


O Assassino do Aqueduto, de Anabela Natário, é o primeiro romance desta jornalista do jornal Expresso.
Esta obra conta a arrepiante história de Diogo Alves, o “Pancada”, que foi o último condenado à morte em Portugal (executado no dia 19 de Fevereiro de 1841).
Diogo Alves atirava as suas vítimas do topo dos arcos do Aqueduto das Águas Livres, em Lisboa, após as ter roubado. Entre 1836 e 1839 matou mais de setenta pessoas. Porém, não foram estes crimes que levaram à sua detenção e julgamento. Foi o atroz crime que cometeu contra uma família de um médico que, com trabalho incansável do juiz Bacelar conduziu à sua captura.
Trata-se de um romance repleto de mistério, que retrata bem o ambiente que se vivia na capital, na primeira metade do século XIX.

Após o enforcamento, alguns cientistas de Lisboa deceparam a cabeça do bandido para estudarem as possíveis causas dos seus crimes hediondos. Como curiosidade, acrescenta-se que a cabeça de Diogo Alves está conservada em formol, na Faculdade de Medicina de Lisboa. 




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POEMAS


Poemas, de Frederico García Lorca, é uma excelente antologia de poemas, que apresenta uma seleção escolhida, traduzida e organizada por Eugénio de Andrade.
Os seus poemas expressam o horror pela brutalidade e pela opressão dos mais fracos. São poemas simples e diretos, doces e comoventes.
A sua obra aborda o modo de vida das pessoas simples, que resistem a todos os tipos de opressão, talvez por Lorca ter sido uma das primeiras vítimas da Guerra Civil Espanhola (1936 - 1939), que foi fuzilado a 19 de Agosto de 1936.

Frederico García Lorca, é considerado um dos maiores poetas do século XX, defensor de fortes tendências socialistas. A sua poesia é tão intensa que arrebata o leitor!