quarta-feira, 12 de outubro de 2022

O Neto Do Homem Mais Sábio, de Tomás Guerrero

O Neto Do Homem Mais Sábio, de Tomás Guerrero, 
Editor Levoir

Sinopse:

Sob a forma de uma novela gráfica, esta obra procura ser uma biografia, em banda desenhada, de José Saramago, prémio Nobel da Literatura, em 1998.

A história de Saramago é-nos contada pelo avô do escritor, José Melrinho - que Saramago considerava o homem mais sábio do mundo, embora não soubesse ler nem escrever -, e por Fernando Pessoa, através do seu heterónimo Ricardo Reis. O diálogo destes dois espectros vai-nos contando a infância de José Saramago, desde as suas origens na Azinhaga do Ribatejo, passando pela vinda para Lisboa, pela vitória do prémio Nobel da Literatura e terminando com os seus últimos dias em Lanzarote, acompanhado por Pilar del Rio.

O grafismo, com imagens maioritariamente a preto e branco, ricas em detalhes, que, por vezes, parecem saltar dos limites da página, cativa logo o leitor. À medida que a história de Saramago avança, vão surgindo as capas dos livros e algumas citações das obras, bem como curiosidades da época e das personagens com elas relacionadas.

Uma viagem tão bem documentada quanto fascinante, que é também uma bela homenagem à literatura portuguesa, através de dois dos seus maiores nomes: Pessoa e Saramago.

«Soube sempre que me comoveria uma e outra vez com Saramago para o resto da vida. Assim, agora, de modo surpreendente, através de um livro que, não sendo imediatamente dele, mo traz numa lisura admirável. (...) Tomás Guerrero expõe-no porque o entendeu. Este livro é brilhante. É íntimo, delicado, brilhante. Com ele, Saramago continua a nascer.»
Valter Hugo Mãe (do prefácio desta edição)

 Dlovu e a Estrada, de Ana do Rosário


Dvolu e a estrada, de Ana do Rosário 
Editor: Cordel D´Prata, 2022

Sobre o livro ...

Um ótimo livro infantil que nos faz pensar sobre o valor da família e da preservação da Natureza. A personagem principal é um elefante “símbolo de sabedoria, lealdade, entreajuda e companheirismo”.

Abre com uma bonita dedicatória a uma pessoa especial, a que se segue, numa escrita poética, um prefácio da escritora Lurdes Breda, sobre Ana do Rosário e o seu “coração verde”:

“Há pessoas que nascem com o coração verde. Tão verde que quase se fundem com as plantas e com os animais com quem partilham o ar que respiram. E há animais tão sagrados que, simplesmente, irrompem do coração verde das pessoas que com ele nascem e contam a sua própria história, como se o papel onde caminham fosse, desde sempre, a sua casa.” (página 7)

O segundo prefácio traz-nos as palavras de Rui Branco, diretor de conservação do Parque Nacional da Gorongosa, Moçambique, que nos faz um apelo: “Esta história leva-nos numa viagem feita por uma família que poderia muito bem ser a nossa. Ao lerem este conto, tentem colocar-se no lugar desta família de elefantes e, depois, juntem-se a este movimento global, pois apenas com acções poderemos transformar esta esperança em realidade. Vamos ajudar a salvá-los!”

Sinopse:

Num dia divertido em família, o pai de Dlovu resolve que todos devem ir passear por um lugar novo no mato. Dlovu, distraído e sonhador, estava ansioso para ver coisas novas, mas, os membros da família estavam muito cautelosos por saberem que aquela era uma zona perigosa. Pelo caminho, depararam-se com uma estrada que tinham de atravessar para chegar ao destino. Ao atravessá-la, a família vê-se afligida por uma ameaça. Chegarão todos ao outro lado em segurança?

Vamos espreitar o livro ...

«Hoje esteve um calor terrível, daqueles que faz a pele queimar, por isso estivemos a brincar no rio perto de onde vivemos e chapinhar na água é das coisas que mais gosto de fazer.

Saímos agora do rio e estamos a passear todos juntos. Adoro quando a família decide dar este longos passeios e descobrir coisas novas. O meu pai disse-me que hoje vamos a um lugar novo. Ele já lá foi muitas vezes, mas, é a primeira para mim.

-Dlovu! Fica perto de mim! - avisou a minha mãe. (pág. 15)

[…]

“Há bem pouco tempo, esta zona era um mosaico infinito de pradarias esverdeadas e florestas de árvores frondosas, interrompido apenas pelos belos riachos onde tanto gostas de brincar e que tão importantes são para nós. Agora este padrão foi invadido por caminhos sem ervas e sem árvores que temos de aprender a atravessar ocasionalmente. E ali está, diante de mim, um destes caminhos. Estupefacto, percorro com os olhos as linhas esbranquiçadas estampadas naquele chão preto e, nele, vejo poisados curiosos objectos de metal, “será que aquilo é que são os tais carros?”, questiono-me. Nunca tinha visto um carro antes.» (pág. 23)

Disponível aqui:

https://cordeldeprata.pt/produto/dlovu-e-a-estrada/

sexta-feira, 8 de abril de 2022

 O Caçador de elefantes invisíveis, de Mia Couto

   O Caçador de elefantes invisíveis, de Mia Couto,
         
     Editorial Caminho, outubro de 2021

Sinopse:

O Caçador de elefantes invisíveis é a mais recente recolha de contos de Mia Couto e é também o título de um dos contos antologiados.

São histórias de gente comum, personagens anónimas que o autor traz para a ribalta dando-lhes nome e luz, salientando a relevância da forma como pensam e sobrevivem.

Gente que resiste à brutalidade do Homem e reinventa a dignidade, sendo impressionante a capacidade que Mia Couto tem em transformar episódios de dor e de sofrimento em relatos inspiradores, dominados pela resistência e a superação da adversidade.

Nesta obra estão reunidos mais de vinte contos, revistos e aumentados, depois de terem sido publicados, nos últimos dois anos, na revista Visão, oferecem-nos um retrato expressivo de Moçambique, num olhar diferenciado sobre a atualidade vista com os olhos da ficção, a imaginação, mas sem esquecer a realidade.

Há em cada conto de Mia Couto um encontro de dois mundos, que em Moçambique, como em muitos outros países, estão constantemente em confronto. O mundo da cidade e o do campo, da modernidade e da tradição, da paz e da guerra, do português e das línguas locais.

O estilo é sóbrio e preciso e os temas são vários, como diversificada e vincada tem sido a mensagem de Mia Couto no retrato que faz da mulher na sociedade moçambicana, das várias formas de violência exercida sobre a mesma, dos traumas da guerra e do sonho, esse infindável reservatório da vida.

Britt-Marie esteve aqui, de Fredrik Backman 


Britt-Marie esteve aqui, de Fredrik Backman, 

Porto Editora, 2019

Sinopse:

Britt-Marie Esteves Aqui é o terceiro romance do colunista e blogger Fredrik Backman. Este livro sucede a outras obras de sucesso, como "Um homem chamado Ove" (já adaptado para cinema) e "A minha avó  pede desculpa".

Britt-Marie é uma mulher de sessenta e três anos, habituada a uma vida confortável, mas leva uma vida rotineira: o jantar deve ser servido às 6h00 em ponto e os vidros das janelas devem ser os mais limpos da rua. Ela não é uma pessoa crítica, exigente ou difícil. Não é bisbilhoteira e não emite juízos de valor da vida dos outros. 

Espera apenas que as coisas sejam feitas de uma determinada forma. Não suporta desorganização: garfos, facas e colheres, devem estar colocados por esta ordem. Uma gaveta de talheres desarrumada está no topo da sua lista de pecados imperdoáveis! Para ela, o dia começa, impreterivelmente, às seis da manhã, pois é sinónimo de uma pessoa trabalhadora.

Às vezes, parece ter uma atitude passivo agressiva, mas isso só acontece, pois as pessoas, às vezes, interpretam as suas sugestões construtivas, como críticas, mas essa nunca é a sua intenção. Britt-Marie não faz julgamentos da forma de ser das pessoas que a rodeiam, não se importando se são mal-educadas, desleixadas ou moralmente duvidosas. Por trás do seu jeito socialmente desajeitado, exigente, há uma mulher cheia de imaginação, com sonhos maiores e com um coração muito afetuoso, que as pessoas desconhecem.

A sua vida perfeitamente organizada, de repente, desorganiza-se e tudo muda!

Ela quase teve um ataque de coração, quando descobre que o seu marido Kent é infiel. Tem uma amante, muito mais nova do que ela.

Nesta altura, toma a decisão de sair da sua zona de conforto, deixar o marido, largando inclusive a sua imaculada varanda, e passa a sustentar-se sozinha. É obrigada a arranjar um emprego temporário e passa a cuidar de um centro recreativo prestes a ser fechado, em Borg, uma pequena vila onde nada acontece, sendo a única distração o futebol. 

No trabalho, a meticulosa Britt-Marie tem de lidar com pisos enlameados, crianças indisciplinadas e até uma pobre ratazana como colega de quarto e com a qual Britt-Marie fará uma amizade improvável. Britt-Marie acaba por ter uma nova vida, sendo envolvida no quotidiano dos moradores locais, uma estranha mistura de seres desesperados, canalhas, bêbados e desocupados, e um polícia, que mal consegue esconder os seus sentimentos de recém-chegada. Para piorar a situação, foi incumbida da impossível tarefa de treinar e levar a equipa infantil de futebol local, composta por várias crianças sem qualquer tipo de talento, à vitória. 

A partir daqui, será obrigada a recomeçar tudo e a aprender quem é, sem alguém que lhe diga o que fazer ou pensar, contando apenas com a ajuda preciosa de um grupo de adolescentes um pouco problemáticos. Neste momento, acaba por descobrir que nem tudo o que parece é.

E, quando um dia Kent aparece a pedir-lhe desculpa, ela tem de decidir, de uma vez por todas, o que realmente deseja da vida.

Nesta pequena localidade de gente inadaptada, pode Britt-Marie encontrar o lugar a que realmente pertence? Será que as amizades inesperadas que conseguiu criar são mais fortes do que a vida antiga desafogada que tinha?

A história de vida narrada neste livro é comovente, perspicaz e humana!

A Mensagem Secreta de Lisboa, de Mafalda Moutinho

 A Mensagem Secreta de Lisboa, de Mafalda Moutinho

Publicações Dom Quixote, 12 de junho de 2012

Sinopse:

A Mensagem Secreta de Lisboa faz parte da Coleção "Os Primos" e já é o volume 10.

A Ana, a Maria e o André são os heróis desta aventura. A Ana e a Maria são filhas dos embaixadores Torres. Devido ao trabalho dos pais, viajam muito pelo mundo e, quando podem, convidam o primo André, pois adoram conviver juntos.

A Ana devora livros, frequentadora de muitas bibliotecas e tem uma curiosidade infinita pelas grandes civilizações. A Maria tem um pavor incrível de aranhas, gosta de representar teatro na escola e escrever as aventuras do grupo. O André é o elemento mais divertido do grupo: é escuteiro, muito destemido e está sempre pronto a ajudar as primas.

Mas, apesar das diferenças, têm uma coisa em comum: são todos excelentes investigadores e não descansam enquanto não desvendam todos os mistérios com que se deparam.

Na véspera do Grande Terramoto e tsunami de Lisboa de 1755, António Miranda e o seu filho Pedro escondem numa cápsula do tempo diversos objetos e uma mensagem secreta dentro de uma parede, na sua velha casa em Alfama. Mas António esconde mais do que a cápsula!

É isso que os Primos tentam descobrir quando em casa do Miguel, um brasileiro que era amigo dos três descobrem a cápsula. Mas, que descoberta! Contando também com a ajuda de uma inglesa chamada Charlotte, vão percorrer perigos para desvendarem o segredo.

Depressa descobrem que não são os primeiros e os únicos a tentar desvendar a mensagem secreta de Lisboa. Quem andaria também à procura dessa descoberta? Para saberem, têm de ler o livro que prende o leitor pela ação, mistérios e segredos!


quinta-feira, 7 de abril de 2022

História de um caracol que descobriu a importância da lentidão, de Luís Sepúlveda 

História de um caracol que descobriu a importância da lentidão, de Luís Sepúlveda

Porto Editora, 2016

(Livro recomendado para apoio a projetos relacionados com a Educação para a Cidadania nos 3º, 4º, 5º e 6º anos de escolaridade)

Sinopse:

O livro nasceu da curiosidade do neto do autor, Daniel que lhe perguntou:

"- Porque é tão lento o caracol?"

A partir desse momento, o autor prometeu-lhe uma resposta e escreveu esta fantástica história.

Num prado, chamado País do Dente-de-Leão, sob a frondosa planta do calicanto, vive uma colónia de caracóis. Nunca nenhum se aventurou a sair do prado, a conhecer os seus limites, nem a ver a estrada de asfalto. Estão habituados a chamar uns aos outros simplesmente "caracol" e vivem conformados com um estilo de vida lento, silencioso, escondidos do olhar ávido dos outros animais.

Mas entre o grupo, existe um corajoso caracol, que acha injusto não ter um nome e que quer conhecer os motivos da lentidão. Por isso, e apesar da reprovação e indiferença dos seus companheiros embarca numa destemida viagem. Encontra uma coruja qe lhe diz que é lento, porque carrega um grande peso. O caracol não se convence e retoma a sua lenta viagem e encontra uma tartaruga, que lhe dá as respostas certas que lhe faltavam. A tartaruga conta-lhe que já tinha vivido com os humanos que o tinham batizado de "Memória" e então resolve batizar o caracol com o nome "Rebelde". A tartaruga leva-o a conhecer o extremo do prado e informa-o que os humanos irão destruir o calicanto. Muito preocupado, "Rebelde" volta para junto dos seus amigos caracóis e avisa-os do grande perigo que se aproxima. Muitos não acreditam e os mais novos seguem-no. Quando repara, vê que tem toda a colónia atrás de si e sente um grande sentido de responsabilidade.

Será que o calicanto ficará destruído e "Rebelde" encontrará um local acolhedor para os caracóis?

A coruja e a tartaruga guiam-no na compreensão  do valor da memória e da verdadeira natureza da coragem, e ajudam-no a orientar os seus companheiros numa aventura ousada rumo à liberdade.

O Caracol "Rebelde" ensina a importância da persistência e da paciência. Apesar de, em certas situações, ter medo, segue em frente e não desiste. Fazer perguntas e procurar o sentido da existência, fez o caracol encontrar-se consigo mesmo!

Luís Sepúlveda constrói uma bela fábula sobre o sentido da existência e demonstra-nos, que temos sempre a possibilidade de transformar as nossas aparentes fraquezas em forças, e que mesmo aquelas características que possamos encarar como menos positivas na nossa personalidade, podem ser aproveitadas nas situações mais desafiantes.

A Menina que Queria Salvar os Livros, de Klaus Hagerup e Lis Alisato

A Menina que Queria Salvar os Livros, de Klaus Hagerup e Lis Alisato, 

Editor: Nuvem de Tinta

Sinopse:

Anna é uma menina apaixonada pelos livros e pela gente que neles habita. Ela adora ler e, ao longo dos seus quase dez anos, as personagens que povoam os livros e que a acompanham tornam-se seus amigos e também alguns inimigos, difíceis de esquecer e ajudam-na a conhecer novos mundos e aventuras. Os livros são de uma magia sem rival! Se uma personagem morre, basta que releiamos o livro para que ela regresse à vida com a força da primeira vez!

A sua paixão pelos livros é tal que passa a maior parte do tempo livre na biblioteca e tem uma enorme afinidade com a Srª Monsen, a bibliotecária. Mas, quando a Srª Monsen lhe diz que há livros que são destruídos porque as pessoas não se interessam mais por eles, ninguém os leva emprestados, Anna começa a criar planos para os proteger e salvá-los. 

Seria uma tragédia perdermos o acesso a todos esses mundos e personagens mágicos, contidos em tantas e maravilhosas páginas. Este será o ponto de partida para uma aventura sem fim!

Como será que Anna irá resolver esta situação?

A partir deste misterioso livro, Anna descobre o poder da amizade e, acima de tudo, o mundo infinito da possibilidades que a vida, como uma boa história, possui dentro de si.

Este livro apresenta uma história encantadora, poética e mágica, de uma amor inspirador e sem limites: o amor pela literatura!

O autor consegue realçar a importância que os livros e a leitura têm para a imaginação e para a experiência de uma vida mais rica.

Uma leitura a não perder!

domingo, 23 de janeiro de 2022

A casa de Verão, de Jude Deveraux

A casa de Verão, de Jude Deveraux,
Bertrand Editora, 2018
Sinopse:
A Casa de Verão conta a história de vida de três mulheres, desde que eram jovens, lindas. Durante o seu percurso de vida, cada uma delas experienciou coisas diferentes e a vida tomou um rumo totalmente inesperado para cada uma delas.
Leslie, Madison e Ellie conheceram-se num dia memorável, em que faziam vinte e um anos. Tiveram logo uma empatia entre si. Tornaram-se um trio de amigas queridas, mas nunca mais se encontraram. Cada uma seguiu a sua vida, com as alegrias e as deceções próprias de qualquer ser humano. Uma delas ficou muito famosa, mas sentia-se só e triste, outra tornou-se uma simples dona de casa, mas viveu desiludida com o casamento e a mais bela de todas tornou-se numa mulher triste, marcada pela vida.
Prestes a completarem quarenta anos, decidiram reencontrar-se para conversarem sobre a vida, o amor, as suas escolhas e desejos. Assim, decidem reunir-se numa casa de verão no Maine e lá, descobrem que estavam "irreconhecíveis", a vida tinha-as transformado de tal forma que pareciam "desconhecidas".
Quanto estavam reunidas recebem um cartão de "Madame Zoya", que lhes oferece uma oportunidade única: reviver, à sua escolha, três meses do passado e voltar atrás no tempo, podendo mudar a vida que levaram. As três amigas unem-se e aceitam a oportunidade de tornarem real esta inesperada e incrível oportunidade.
Ao longo da narrativa, o leitor sofre com as agruras, as más escolhas, mas também fica deliciado com o final, em que que o amor é, sem dúvida, vencedor.
A descrição das personagens, dos acontecimentos, dos lugares aliada aos conflitos e as traumas porque passaram prendem o leitor que fica rendido a uma história envolvente e poderosa.

Encontro com o Destino, de Lesley Pearse 

Encontro com o Destino, de Lesley Pearse.
Editora Asa, 2020

Sinopse:

O livro Encontro com o Destino é a continuação da história de Ellie e Bonny, as protagonistas do livro "Até Sempre, Meu Amor", cuja sinopse já publicamos no nosso fórum.
Nesta obra, o autor aborda vários sentimentos como a compaixão, o perdão e transmite ao leitor que o amor é a única força capaz de ultrapassar a perda, as más escolhas e as fragilidades humanas.
Neste livro acompanhamos a história de Camellia Norton, que após a tragédia de ter perdido o pai, quando era apenas uma criança, agora com 15 anos tem de enfrentar uma nova perda: a mãe é encontrada morta, vítima de um aparente suicídio. É nessa altura, que Camellia entra finalmente no quarto da mãe, uma divisão da casa que lhe estivera sempre proibida. O que a jovem encontra é devastador e é a prova de que a sua vida está envolta em inúmeros segredos, que ela própria desconhecia (muito devido aos acontecimentos narrados no final do livro anteriormente referido).
Com tamanha tristeza, decide ir para Londres, uma metrópole vibrante, cheia de oportunidades, mas que é em simultâneo um centro de tentações e perigos, principalmente para uma jovem inocente que procura o amor e a aceitação por todos que a rodeiam.
É o início de um longo percurso que irá revelar toda a verdade sobre o seu passado e sobre o conhecimento de si própria. Seguem-se tempos difíceis, mas a sua coragem nunca desvanece. 
O final é arrebatador e muito emocionante. As personagens do livro possuem personalidades muito marcantes e são inesquecíveis, de tal forma que a narrativa prende a atenção do leitor desde o final do primeiro livro "Até Sempre, Meu Amor".
Um livro para saborear!