quarta-feira, 5 de abril de 2023

O que se faz no teatro?, de Duarte Silva 

O que se faz no teatro?, de Duarte Silva
Editor: Lilliput, maio de 2022
Sinopse:
Já decidiste o que queres ser quando cresceres? Ainda não, pois não?
Então, muita atenção, pois este livro vai tentar convencer-te de que trabalhar num teatro é mesmo fixe!
Os profissionais que trabalham em teatro vão explicar-te tudo o que precisas de saber para te decidires.
Se já visitaste um teatro, provavelmente já te questionaste sobre as pessoas que lá trabalham, certo?
Se nunca te passou pela cabeça, chegou a hora de meter mãos à obra e descobrir tudo sobre o mundo teatral!
Pode acontecer chegares ao fim deste livro e descobrires que queres ser encenador e dirigir peças de teatro sobre super-heróis! Ou podes escolher ser instrumentista, e numa ida ao teatro encontramos-te a tocar piano ou um instrumento de percussão! Ou até podes decidir que queres ser carpinteiro e começar a fazer belíssimos cenários!
Todas as personagens têm uma história, ou uma memória, interessante e bonita para partilhar.
Não faltes a esta visita guiada pelo incrível mundo do teatro!
Este livro é uma homenagem a todos aqueles que alimentam e fazem acontecer a cultura no nosso país.

O Que Procuras Está na Biblioteca, de Michiko Ayoama 

O Que Procuras Está na Biblioteca, de Michiko Ayoama
Editor: Lua de Papel, setembro de 2022
Sinopse:
O romance japonês O Que Procuras Está na Biblioteca, apresenta-nos cinco histórias de vida de cinco personagens (Tomoka, Ryō, Natsumi, Hiroya e Masao) que estão interligadas entre si. 
Em poucas páginas, conhecemos cada uma delas e o que estão a passar naquele momento das suas vidas. Todos têm um problema ou uma questão na vida em que precisam de ajuda e isso faz com que cheguem ao Centro Comunitário onde existe uma biblioteca meio mágica.
Aí trabalha a senhora Sayuri Komachi, que nos momentos sem utilizadores, com agulha e lã, constrói pequenas figuras em feltro que oferece como brinde aos leitores. Ela faz a mesma pergunta a todas as pessoas que entram na biblioteca: “O que procuras?”
A sua voz tem um estranho magnetismo, que leva os utilizadores desse espaço a confessarem-lhe os seus sonhos mais secretos. Saem de lá com uma lista de livros, muito suspeita, onde há sempre um título inesperado. Mais tarde, quando o leem, descobrem portas e janelas onde antes só viam paredes, encontram desvios, onde antes só viam obstáculos. As respostas que não sabem que precisam e que, sem saberem como, lhes são dadas através de livros que esta bibliotecária enigmática, que é o elo entre todos eles, lhes dá.
Nas suas histórias revemos a nossa própria história, os nossos desejos por cumprir. E, tal como elas, percebemos que os livros são mágicos, têm o poder de abrir novos caminhos.

A Fada das Multiplicações, de João Pedro Mésseder

A Fada das Multiplicações, de João Pedro Mésseder
Editor: Editorial Caminho, setembro de 2022
Sinopse:
Esta obra é um elogio à escola e aos professores. 
O que começou por ser um conto escrito para a RTP2 transformou-se num livro colorido, vibrante, afetuoso, muito interessante e divertido.
Bem-vindos à Escola dos Jacarandás. É onde tudo se passa. Nesta escola, estudam meninas e meninos de todas as cores e de diferentes origens. Mas são iguais numa coisa: todos gostam de brincar e de aprender, e, a meio da manhã, têm todos muito apetite. Nem todos os meninos chegam com o pequeno-almoço tomado. Dizem que nesta escola também há uma fada. Mas… será mesmo uma fada? Uma "estrela" da multiplicação?
Por ali, escuta-se muitas vezes “obrigado”, “desculpa”, “por favor” e “bom dia”. Até parece uma escola perfeita, mas, como todas, esconde alguns problemas. E não são todos de Aritmética ou de Matemática, embora ali se ajude a aprender a multiplicar até os pães… com queijo. Isto porque uma professora dedicada e atenta trata todos por igual. Não ensina apenas a tabuada de multiplicar, mas a generosa atitude de dividir.
Este conto foi pensado a partir da poesia que, para o autor, existe e sempre existiu na tabuada; das ideias de gentileza, de simpatia, de generosidade e de cooperação fraterna. A ideia de educar atentando nas motivações, respeitando os valores generosos que a escola pode transmitir como: inclusão, paz, cooperação, diálogo, entreajuda, simpatia e gentileza; respeitando a individualidade e a condição de criança, a natureza lúdica que lhe é própria. E respeitando também professores e professoras, o devotado e admirável trabalho que todos os dias fazem na escola pelos seus alunos, pela comunidade, e que é um pilar insubstituível da sociedade.
O jacarandá é como se fosse a figuração arbórea da professora Inês, personagem do livro; é um símbolo de proteção e duma alegria de que nunca devemos desistir: na escola, na sociedade, na vida.
É um livro multicultural, terno, expressivo e educativo, mas também divertido.

A Intuição da Ilha-Os dias de José Saramago em Lanzarote, de Pilar del Río

A Intuição da Ilha-Os dias de José Saramago em Lanzarote, de Pilar del Río
Editor: Porto Editora, agosto de 2022

Sinopse:
A obra A Intuição da Ilha-Os dias de José Saramago em Lanzarote, é um registo da vivência de José Saramago em Tías, no sul da ilha de Lanzarote, onde o escritor passou o seu último ciclo de vida, de 1992 até 2010, em simbiose com Pilar del Río, que conhecera seis anos antes. Esta narrativa é uma forma de compartilhar com os leitores acontecimentos singulares vividos n’A Casa e de contar como era a vida de José Saramago enquanto escrevia as suas obras: os passeios pela ilha vulcânica; as ideias que davam origem aos romances; a convivência com os seus cães; os encontros na ilha com amigos; as experiências que trazia das viagens realizadas e as amizades entretanto nascidas. 
O objetivo é dar a conhecer o ambiente d’A Casa que se estabeleceu como lugar de encontro e conversa, de abrigo e alegria, de esclarecimento e amizade, de consciência, participação e solidariedade. A narrativa destes encontros, valores, da literatura e dos afetos, da vida quotidiana, foi escrita por quem partilhou a vida com Saramago, Pilar del Rio, que atualmente preside à Fundação que tem o nome do famoso escritor.
Podemos afirmar que constitui um tributo execional a um dos autores mais celebrados da língua portuguesa.  

Nem é preciso voz, de Armando Quintero e Marco Somá

Nem é preciso voz, Armando Quintero e Marco Somá
Editor: QQQ Editora, janeiro 2022
Sinopse:
Todos os animais têm a sua voz. Com ela podem demonstrar afeto e dizer coisas bonitas. O cão ladra. E os cachorros respondem. O gato mia. E os gatinhos… também! A galinha cacareja. Os pintos piam. O pássaro canta. Os passarinhos… também! A vaca muge. Os bezerros respondem. A ovelha bale. Os cordeiros… também! O cavalo relincha. Os potros respondem. O lobo uiva. Os lobinhos… também! O tigre ruge. Os tigrinhos respondem. O elefante berra. Os elefantes pequenos… também! E a girafa?
A girafa não tem voz. E a girafa pequena, ainda menos! Porém, tem um pescoço muito comprido…. Tão comprido que, com ele, pode acariciar a sua cria. Mãe e filha não têm voz, mas adotam outro método: as carícias. A pequena girafa gostou tanto das carícias da mamã que partilha com os outros animais esta forma de transmitir sentimentos e emoções. Desde então, todos os animais sabem que não é preciso voz para dizer o quanto te amo, para transmitir carinho ou dizer coisas bonitas. 
Não há dúvida acerca da importância das girafas nesta história. Todos os
animais têm sons para se chamarem e dizerem que se amam, menos as girafas, que são mudas. Como fazem então? Abraçam-se. É a sua forma de expressar o amor que sentem. E mostram isso aos outros seres.
Por vezes não precisamos de falar para dizer o que sentimos. E que bom que é receber um abraço, por vezes precisamos tanto disso!
O contacto físico, como demonstração de afeto, é imprescindível para o desenvolvimento emocional dos pequenos: dá-lhes segurança, favorece a sua autoestima e melhora a confiança em si mesmos e também nos outros.