terça-feira, 25 de maio de 2021

 “As Brumas de Avalon”de Marion Zimmer Bradley

“As Brumas de Avalon”, de Marion Zimmer Bradley,
  Edições-Saída-De-Emergência, 2015

Sinopse:

As Brumas de Avalon é uma obra de 1979, da escritora norte americana  Marion Zimmer Bradley composta por quatro volumes.

As Brumas de Avalon reconta a história do lendário rei Artur sob a perspetiva feminina das sacerdotisas de Avalon e das mulheres de Camelot. Pelos olhos de mulheres complexas e poderosas como Morgana das Fadas, Viviane, a Senhora do Lago, Igraine, Morgause e Gwenhwyfar, os reinos de Camelot e de Avalon são revisitados neste clássico, repleto de magia, sensibilidades e intrigas.

A tentativa de unificação da Bretanha contra a invasão dos saxões e os conflitos entre o cristianismo e os cultos pagãos são a base para toda a trama.

No livro 1, intitulado A Senhora da Magia, acompanhamos a vida de Igraine (irmã de Viviane, Grã-sacerdotisa de Avalon, conhecida como a Senhora do Lago), que foi dada em casamento ainda muito jovem a Gorlois, Duque da Cornualha. Desta união nasceu Morgana, única filha do casal.

Ao lado de Gorlois, Igraine passou por momentos conflituosos e de infelicidade, porém as coisas mudaram de rumo, quando Avalon impõem a Igraine a necessidade (ou o destino) de casar-se com Uther Pendragon e ter um filho seu, que no futuro seria coroado rei e salvaria a Bretanha, unificando os seus povos para combater os invasores. Igraine, no início, rejeitou o seu destino, mas acabou por ter um imenso amor por Uther e cumpriu o seu dever quando da morte de Gorlois. Desta forma, deu a Uther um filho, Gwydion – ou Artur, conforme seria batizado mais tarde.

As Brumas de Avalon – A Senhora da Magia é um livro que merece ser lido e sentido em toda a sua plenitude. Tendo lido o primeiro volume, outros três vos esperam, esta será uma obra da qual jamais se esquecerão.


1 comentário:

  1. A História é normalmente construída do ponto de vista do género masculino dominante. A possibilidade de conhecer uma versão feminina dos acontecimentos que estão na base da tentativa de unificação da Bretanha contra a invasão dos saxões e os conflitos entre o cristianismo e os cultos pagãos permitem-nos diversificar as perspetivas de abordagem histórica mesmo quando a fonte é de ficção.

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